4 de junho de 2013

Das coisas que sinto e me permito sentir saudade

Quem um dia já provou um abraço protetor, um beijo na testa e um sorriso tímido que diz mais que mil palavras, se permite sentir saudade!
Sentir saudade não é vergonha nenhuma pra ninguém. Sentir saudade é reconhecer que tudo aquilo foi muito bom, fez bem e se eternizou mesmo que tenha findado por um motivo qualquer.
Quem mesmo que secretamente não se pega lembrando da maneira como os  olhos se encontravam rapidamente em meio a multidão de tantos outros olhares? Ou da maneira faminta que os lábios se caçavam mesmo estando tão próximos na luz baixa do quarto? Quem nunca se pegou revivendo momentos secretos que ninguém mais sabe, que ninguém mais viu?
Não há nada de errado em lembrar coisas boas, sentir nostalgia, ficar com saudade sem compromisso nenhum, sem promessas.
Não há nada de errado em se permitir sentir o que se sente, sem medo de julgamentos, sem culpa. O errado é mentir pra si mesmo, é vestir uma capa que não lhe cai bem e que te faz parecer o que não é.
Errado é criar expectativas em cima do que ficou pra trás, ao invés de evoluir retroceder. Isso é errado! Deveria ser crime hediondo!
Mas reviver mesmo que secretamente no escurinho do quarto minutos antes de dormir tudo aquilo que um dia te fez feliz, rs... Isso não é crime não.

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